"Caderno de adolescente acusado de matar pais adotivos revela perturbação psicológica"

Por: Kelven Junio

Novos detalhes emergem no caso chocante do duplo homicídio em Jacarepaguá, Rio de Janeiro, envolvendo um adolescente de 16 anos que confessou ter matado seus pais adotivos a marteladas, antes de incendiar o quarto do casal. Uma descoberta alarmante veio à tona com a revelação de imagens macabras encontradas em um caderno atribuído ao jovem, indicando possíveis perturbações psicológicas.

As ilustrações, compostas por figuras de monstros, caveiras e imagens sugestivas de demônios, lançam luz sobre o estado mental do adolescente, levantando questões sobre o que poderia ter levado a tamanha violência. A descoberta foi confirmada após investigação jornalística que constatou que os peritos da Polícia Civil registraram fotos dos cadernos do menor para o laudo, embora não tenham inicialmente apreendido o material por não considerá-lo como indício do crime.

A Delegacia de Homicídios da Capital, no entanto, planeja realizar novas diligências para coletar o caderno e integrá-lo como prova no inquérito em curso. Segundo informações preliminares da investigação, o adolescente teria confessado o crime após a prisão, alegando que uma discussão com os pais sobre sua participação em aulas de jiu-jitsu teria sido o estopim para a tragédia.

Após perpetrar o ato hediondo, o adolescente teria saído para lanchar com um amigo e, ao retornar para casa, ateou fogo ao cômodo onde estavam os corpos dos pais. O incêndio foi posteriormente descoberto e controlado pelo Corpo de Bombeiros, que constatou danos significativos ao local.

Moradores vizinhos, ainda perplexos com a revelação do crime, descrevem o jovem como alguém aparentemente normal, envolvido em atividades cotidianas, como jogar bola no campo próximo à sua residência. No entanto, relatos conflitantes sugerem que ele poderia ter um comportamento agressivo, indicando uma complexa e ainda não totalmente esclarecida personalidade.

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