Viagra pode reduzir o risco de Alzheimer, sugere estudo
![](https://www.blognaativa.com.br/wp-content/uploads/2024/02/Viagra-pode-reduzir-o-risco-de-Alzheimer-sugere-estudo.jpg)
Um estudo usando informações de saúde de 270 mil homens mostra evidências de que o Viagra e outros remédios para a disfunção erétil podem reduzir o risco de desenvolvimento de Alzheimer em 18%. A descoberta foi divulgada em um artigo publicado na revista científica Neurology nessa quarta-feira (7/2).
O estudo avaliou os medicamentos inibidores da fosfodiesterase tipo 5 (PDE5), como o sildenafil – vendido com o nome Viagra –, o tadalafil e o vardenafil.
“Esses resultados são encorajadores e merecem mais pesquisas. Precisamos desesperadamente de tratamentos que possam prevenir ou retardar o desenvolvimento do Alzheimer”, comemorou a principal autora do estudo, a pesquisadora Ruth Brauer, da University College London, da Inglaterra.
Os cientistas analisaram dados de saúde de pacientes com 40 anos ou mais que haviam recebido diagnóstico de disfunção erétil. O tratamento realizado pelos pacientes e o histórico de saúde foram acompanhados ao longo do tempo. Entre os participantes, 1.119 desenvolveram Alzheimer durante o intervalo de tempo da pesquisa.
Segundo os cientistas, os pacientes que trataram a disfunção erétil com um inibidor PDE5 tiveram 18% menos probabilidade de desenvolver Alzheimer em relação aos demais.
![Ilustração colorida com cérebro](https://www.blognaativa.com.br/wp-content/uploads/2024/02/3-Cards_Galeria_de_Fotos-2-22-1024x683.jpg)
Alzheimer é uma doença degenerativa causada pela morte de células cerebrais e que pode surgir décadas antes do aparecimento dos primeiros sintomas PM Images/ Getty Images
![Médico olhando tomografia. Ele usa jaleco branco e camiseta rosa por baixo - metrópoles](https://www.blognaativa.com.br/wp-content/uploads/2024/02/Foto-medico-olhando-tomografia.jpg)
Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista Andrew Brookes/ Getty Images
![Mulher com uma mão na cabeça. Ela usa camiseta florida, brinco dourado e batom vermelho- Metrópoles](https://www.blognaativa.com.br/wp-content/uploads/2024/02/Foto-mulher-com-a-mao-na-cabeca.jpg)
Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce Westend61/ Getty Images
![Homem idoso com as mãos na cabeça. Ele usa casaco escuro, tem cabelos brancos e olha para baixo- Metrópoles](https://www.blognaativa.com.br/wp-content/uploads/2024/02/Foto-idoso-com-as-maos-na-cabeca.jpg)
Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano urbazon/ Getty Images
![Pessoa andando por um labirinto azul. Ela usa roupa preta e tem cabelos brancos- Metrópoles](https://www.blognaativa.com.br/wp-content/uploads/2024/02/Foto-pessoa-andando-em-um-labirinto.jpg)
Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença OsakaWayne Studios/ Getty Images
![Homem idoso com as mãos na cabeça. Ele usa casaco escuro, tem cabelos brancos e olha para baixo- Metrópoles](https://www.blognaativa.com.br/wp-content/uploads/2024/02/Foto-idoso-com-as-maos-na-cabeca-2.jpg)
Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns Kobus Louw/ Getty Images
![Médicos olhando tomografia. Eles usam jaleco branco e gravata - metrópoles](https://www.blognaativa.com.br/wp-content/uploads/2024/02/Foto-medicos-olhando-tomografia.jpg)
Segundo pesquisa realizada pela fundação Alzheimer’s Drugs Discovery Foundation (ADDF), a presença de proteínas danificadas (Amilóide e Tau), doenças vasculares, neuroinflamação, falha de energia neural e genética (APOE) podem estar relacionadas com o surgimento da doença Rossella De Berti/ Getty Images
![Na imagem, mãos estão apoiadas em cima de uma mesa e segurando remédios- Metrópoles](https://www.blognaativa.com.br/wp-content/uploads/2024/02/Foto-maos-em-cima-da-mesa-segurando-remedio.jpg)
O tratamento do Alzheimer é feito com uso de medicamentos para diminuir os sintomas da doença, além de ser necessário realizar fisioterapia e estimulação cognitiva. A doença não tem cura e o cuidado deve ser feito até o fim da vida Towfiqu Barbhuiya / EyeEm/ Getty Images
Estudos anteriores já sugeriram que os medicamentos dessa classe poderiam reduzir o risco de as pessoas desenvolverem Alzheimer.
Os pesquisadores consideram que ainda são necessárias mais pesquisas com o formato de ensaios clínicos para compreender a dosagem ideal e o tempo de tratamento. Eles também querem saber se o efeito protetor se estende às mulheres.
“Um estudo randomizado e controlado com participantes do sexo masculino e feminino é necessário para determinar se essas descobertas também se aplicariam às mulheres”, afirma Ruth.
Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto!
[ad_2] Source link
Post a Comment