Bibliotecário é preso suspeito de estupro contra 8 crianças em escola
Nesta segunda-feira (12), um bibliotecário de 42 anos foi preso sob acusação de estupro contra oito crianças em uma escola localizada em Sorriso, a 420 km de Cuiabá.
As investigações tiveram início após o Núcleo de Defesa da Mulher, Criança e adolescente da Delegacia de Sorriso abrir um inquérito no início do mês para apurar os fatos ocorridos na escola municipal.
Em nota, a Prefeitura de Sorriso informou que orientou os pais a registrarem boletim de ocorrência contra o suspeito e que, no dia 2 deste mês, a Secretaria Municipal de Educação denunciou o caso à Polícia Civil, Conselho Tutelar e Ministério Público. O servidor foi afastado de suas funções e foi aberta uma sindicância para investigar os acontecimentos. No mesmo dia, o suspeito pediu exoneração do cargo.
Segundo a Polícia Civil, o homem era professor, mas atuava na biblioteca da escola.
A delegacia foi acionada pelo Conselho Tutelar em relação aos atos cometidos pelo professor. A mãe de uma aluna relatou à direção da escola que o professor havia passado a mão pelo corpo de sua filha, de nove anos.
Boletins de ocorrência foram registrados na delegacia relatando os atos criminosos do professor. Durante a investigação, a polícia colheu depoimentos das vítimas, que foram ouvidas em entrevistas especializadas com o apoio de uma psicóloga. Esses depoimentos confirmaram os atos cometidos pelo suspeito.
De acordo com a polícia, várias alunas afirmaram que se sentiam constrangidas durante as aulas ministradas pelo professor, pois ele as tocava de maneira desrespeitosa.
Segundo uma vítima, o professor passou as mãos pelo seu corpo enquanto estavam na fila do lanche, em um ambiente público, e que ele teria feito o mesmo com outras crianças e adolescentes da escola, de acordo com a Polícia Civil.
A Polícia Civil também informou que é provável que existam mais vítimas, as quais serão ouvidas posteriormente.
O suspeito foi preso enquanto estava na prefeitura, onde estava finalizando a rescisão de seu contrato de trabalho.
Fonte: Jornal de Brasilia
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